Venho, através deste breve texto, ecoar a exortação do Papa Francisco proferida durante audiência concedida à Assembleia Plenária da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos em 14 de fevereiro de 2019.
Destaco o seguinte ponto:
“Para que a liturgia possa cumprir sua função formativa e transformadora, é necessário que os pastores e leigos sejam introduzidos a compreender dela o significado e a linguagem simbólica, incluindo a arte, o canto e a música a serviço do mistério celebrado, também o silêncio”.
O Papa é muito claro: é necessário que os pastores e leigos sejam introduzidos a compreender dela o significado e a linguagem simbólica.
Evidentemente este objetivo requer esforços educativos, esforços constantes e crescentes, de modo que toda a beleza e linguagem simbólica presente na liturgia possa ser assimilada por todos, torne-se verdadeiramente patrimônio de todos os católicos e não somente enquanto teoria, mas na alma de cada fiel.
Neste linha, o Papa reforça:
“é necessário cultivar a formação permanente do clero e dos leigos, especialmente aqueles envolvidos nos ministérios ao serviço da liturgia. A formação não apenas uma vez, mas permanente”.
Muitas vezes focamos demasiada atenção em problemas e situações que fogem ao nosso controle e pouca ou nenhuma atenção àquilo que de fato podemos controlar.
É este o caso da formação! Quantas horas investimos mensalmente em formações litúrgicas? Em buscar conhecer melhor o rito, os cantos a simbologia presente na Arte Sacra, em depurar os textos sagrados?
O chamado do Papa é dirigido a cada um de nós em particular, como ele próprio explicita:
“todos somos chamados a aprofundar e reavivar a nossa formação litúrgica”, porque a liturgia é, de fato, o caminho principal através do qual a vida cristã passa em cada fase de seu crescimento”.
Em outra citação o Papa exalta a grandiosidade desse chamado, uma bela forma de finalizar este breve texto que visa nada mais do que ecoar as palavras do Santo Padre:
“Diante de vocês está esta grande e bela tarefa: trabalhar para que o povo de Deus redescubra a beleza de encontrar o Senhor na celebração de seus mistérios, e encontrando-o, tenha vida em seu nome”.
Lucas Casagrande
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